O Bloco de Esquerda assume que pretende impedir o fim da Ambulância de Emergência Médica (AEM) nos concelhos de Espinho e de Ovar e questiona o Ministério da Saúde sobre os planos para este tipo de serviço.
Reage a informações que apontam para a remodelação do sistema. Revela que em 2017 o INEM propõe-se a abrir 20 novas ambulâncias de emergência médica (AEM) e 8 suporte imediato de vida (SIV) mas a falta de vários profissionais de saúde, em particular Técnicos de Emergência Pré-hospitalar, é uma condicionante.
Segundo a informação que chegou ao Bloco de Esquerda, e dado que o INEM está legalmente em incumprimento por não possuir AEM em todos os hospitais médico-cirúrgicos ou polivalente e SIV em todos os serviços de urgência básica (SUB), “pondera colmatar essa falha com a deslocalização de algumas ambulâncias”.
O norte do distrito de Aveiro deverá sofrer profundas alterações e o BE teme o encerramento das AEM de Espinho e de Ovar para dar lugar à AEM do Hospital de S. Sebastião em Santa Maria da Feira e da SIV do Serviço de Urgência Básica de Oliveira de Azeméis.
“É preciso que o Ministério esclareça rapidamente esta informação. Da parte do Bloco de Esquerda a posição é clara: é necessário que sejam colocadas as ambulâncias em falta nos serviços de urgência de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, mas essa colocação não pode ser à custa de outros concelhos e de outras populações que necessitam, de igual forma, de meios de emergência pré-hospitalar”.