O PS entende que o plano para a cultura é importante para Aveiro mas deveria ser debatido e assentar nas entidades locais mais do que em soluções “compradas” ao mercado.
Em tomada de posição sobre a forma como a autarquia anunciou o apoio ao setor cultural em tempo de pandemia, o principal partido da oposição defende que a contração externa deveria ser “apenas simbólica”.
Sobre o projeto Cultura em Tempos de (In)certeza e o Plano Estratégico Para a Cultura 2019-2030, sendo um plano de ação definido pela Câmara Municipal de Aveiro, que se pretende exigente e transversal, fundamentado numa estratégia a longo prazo, o Partido Socialista acha estranho que o documento não tenha passado pelo execugivo.
“E, mais estranho ainda – sem esclarecimento cabal do Presidente – que tenha sido um agente privado a apresenta-lo à Comunicação Social. Será que a Câmara Municipal foi privatizada?! Nem a Câmara é ouvida nem o Vereador da Cultura surge a pronunciar-se sobre o Plano?!”
Na reunião desta semana os socialistas pediram ainda mais apoio para as Juntas de Freguesia que estão a dar apoio às famílias em dificuldades e que poderiam ser veículo para conhecer a fundo a realidade social.
Depois de uma troca de palavras sobre a existência de fome em Aveiro, o PS diz que a informação que veiculou é confirmada pela ação das Juntas.
“É extremamente preocupante constatar todos os dias as Juntas de Freguesia a distribuírem “Kits” de segurança às famílias e comércio local, ver as mesmas a promoverem recolha e distribuição de bens de primeira necessidade, organizarem campanhas e apoio e distribuição de cabazes de alimentos essenciais e, depois, ouvir o Presidente da Câmara proferir atoardas, dizer que é mentira tudo isto que está a acontecer”.