É a justificação para o voto contra.
O Partido Socialista diz que não poderia votar a favor do Orçamento da Câmara de Aveiro para 2022.
Apesar de ser um orçamento de continuidade e que surge poucas semanas depois das eleições autárquicas, o PS diz que há questões insanáveis.
Um dos temas que divide a oposição da maioria é a carga fiscal.
Para o PS, terminado o Plano de Ajustamento não há mais desculpas para continuar a “sacrificar” os aveirenses.
“O executivo eleito por esta força política colocou os impostos no máximo antes da entrada formal no PAM, e agora o município tem essa possibilidade, continua a cobrar impostos taxas nos máximos legais, continuando a sobrecarregar os aveirenses, com cobrança de receita que depois não executa, transitando consecutivamente avultados valores de ano para ano (mais de 50 milhões de 2020 para 2021)”.
O PS refere a fiscalidade sem redução do IMI e as taxas de execução abaixo dos 40%.
“Neste quadro, temos investimentos que são prometidos desde o primeiro mandato deste Presidente de Câmara, como a BUGA II, o Centro Cívico de Aradas, o roteiro Queirosiano; qualificação das zonas industriais, ... e que ainda não viram a luz do dia”.
O PS diz que não pode ir contra o que defendeu em campanha quando assumiu investimentos assentes em “diagnósticos locais robustos e estratégias, planos e planos de ação estruturados e interligados e ao serviço de todos os aveirenses e do desenvolvimento local e sustentável”.
Entende que faltam esses planos de suporte e “investimentos necessários e urgentes” ao nível, por exemplo, da mobilidade.