A Câmara de Aveiro apresenta um Plano Municipal de Ação Climática e quer responder aos desafios do ambiente com o envolvimento da população.
Susana Loureiro, da Sociedade Portuguesa de Inovação, fez o ponto da situação e deixou recomendações sobre os desafios em causa.
A carga sobre o território tem vindo a aumentar e muito concentrada na área urbana e os fluxos pendulares com os movimentos de entrada e saída na cidade exigem respostas para melhorar a qualidade do ar.
Ir ao encontro da neutralidade carbónica é essencial num município com indústria e densamente povoado.
Susana Loureiro diz mesmo que Aveiro não é um município com outro qualquer e apresenta características especiais que exigem soluções de equilíbrio.
Ria e mar são dois elementos distintivos (com áudio)
O presidente da Câmara de Aveiro admite tratar-se de um dos grandes desafios dos próximos anos que vai exigir presença mobilizadora da comunidade.
Ribau Esteves lembra que a imprevisibilidade da natureza é algo que exige capacidade de adaptação e resposta.
Com a industrialização e o aumento do número de residentes levantam-se desafios ao nível da sustentabilidade energética, aumentos de temperatura, menos chuva, mais fenómenos extremos e subida do nível das águas.
Envolver a população é um dos pilares desta iniciativa.
Ribau Esteves explica que foi criada uma comissão de acompanhamento com entidades públicas e privadas.
Esse o primeiro passo para mobilizar cidadãos que são chamados a contribuir para o plano num exercício de “cidadania ativa”.
O autarca diz que não haverá grandes respostas mas muitas pequenas ações (com áudio)
Conseguir soluções de equilíbrio é a aposta traçada por quem lidera o processo.
De Carlos Borrego, do Instituto do Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Aveiro e antigo Ministro do Ambiente, ouviram-se algumas recomendações.
O investigador diz que o trabalho está a ser bem desenhado e tem o mérito de despertar consicências.
Numa referência aos diques, alertou para a importância de não tomar comno definitivas as intervenções no Baixo Vouga Lagunar uma vez que tudo pode mudar no futuro alargado.
E recomendou a divulgação de dados sobre a qualidade do ar num cidade com 9 postos de medição.
Borrego explica que o investimento feito nos equipamentos deve merecer essa exposição (com áudio)