A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou pacote fiscal para 2023 sem alteração nos valores.
Oposição em peso contra a manutenção dos encargos num discurso que acentua a saída do Programa de Ajustamento Municipal e a capacidade da autarquia poder decidir a redução que a maioria atira para a segunda metade do mandato.
O momento de crise inflacionista e as dificuldades das famílias foram argumentos apresentados pela oposição.
Ana Maria Seiça neves, do PS, explica que este era momento oportuno nessa decisão (com áudio)
O autarca de Aveiro desconfia dos argumentos da oposição.
Ribau Esteves diz que os mesmos partidos que, agora, alegam o quadro de crise há muito reclamam a medida.
Entende que se trata de manobra para ganhar simpatia junto do eleitorado (com áudio).
O debate fica marcado ainda pela “bicada” do autarca à bancada do PS.
Lembra que São Jacinto, onde decorreram eleições intercalares, no domingo, "levou a jogo" o antigo vereador e especialistas em finanças, João Sousa, e que a derrota do PS confirma que o valor da taxa não é o mais relevante mas o que se faz com o dinheiro (com áudio)
Foi uma noite em que PCP, BE, PS, PAN e Chega estiveram alinhados na defesa da redução da carga fiscal em particular nos encargos para as famílias.
O Chega, que se opõe à iniciativa do BE para a redução do IMI, mostrou gráficos que confirmam a “liderança” de Aveiro no distrito de Aveiro quanto a encargos.
Ribau responde que as contas não se podem fazer sem dizer que é Aveiro onde o património mais se tem valorizado.
A proposta do BE viria a ser chumbada pela maioria, a mesma maioria (PSD/PP/PPM) que aprovou a manutenção do pacote fiscal para 2023 e a promessa de redução na segunda metade do mandato.