Depois do Executivo Municipal também a maioria em Assembleia Municipal aprovou as contas de Aveiro e dos partidos da oposição ficaram registos críticos pela não utilização de saldos para reduzir a dívida de forma mais acelerada e repor as contas em equilíbrio de forma antecipada.
A Prestação de Contas Consolidadas referente ao exercício de 2019 reúne todas as Contas da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e ratifica o voto favorável do Município ao Relatório de Gestão e Contas da AveiroExpo, a única Empresa Municipal que continua a existir no seu Universo Municipal.
A maioria destacou a apresentação de “resultados positivos”, um “ligeiro aumento nos custos operacionais”, “estabilização dos custos financeiros” e “decréscimo relevante dos custos extraordinários” influenciados no passado pelo abate dos Investimentos Financeiros das Empresas Municipais internalizadas.
O endividamento total diminui na ordem dos 8,2 milhões de euros, resultado da amortização de empréstimos, o investimento aumentou em cerca de 4,5 milhões de euros.
Ribau Esteves destaca a capacidade da estrutura financeira da CMA pronta para manter e reforçar o investimento público e acudir a situações como o combate à Pandemia.
A Assembleia Municipal debateu as contas de 2019 na reunião da semana passada.
Francisco Picado, do PS, acentuou a dificuldade para aceitar a transição de saldo acima de 50 milhões (com áudio)
Rita Batista, do BE, considera que o modelo é errado e continua a assentar na gestão de caixa para obras (com áudio)
Filipe Guerra, do PCP, entende que a autarquia deveria reduzir a dívida de forma mais acelerada.
"Havendo saldo e um nível de dívida excessivo porque é que a CMA não faz esse abatimento podendo assim desonerar os municípes? questionava o representante do PCP.
Ribau Esteves insiste que esse saldo tem destino e vai ajudar a valorizar o município. Salienta que a autarquia está a cumprir com o que se propôs em diversas dimensões (com áudio)