A obra do Rossio apresenta uma fatura final de 20,5 milhões de euros e a autarquia dá por concluída aquela que foi a obra mais complexa e mais contestada dos últimos anos e que passou pelo crivo de vários processos em tribunal administrativo.
O Rossio, as pontes e o estacionamento subterrâneo foram celebrados, este domingo, com festa de inauguração.
Dos 11,7 milhões iniciais, um concurso de ideias e dois concursos de obra, o resultado final ascende aos 20 milhões com quase cinco milhões de euros de fundos que ajudaram a financiar a construção.
Dois milhões garantidos por fundos europeus e 2,5 milhões da concessão do estacionamento.
Ribau Esteves destacou a capacidade de “realizar e pagar a obra” e não escondeu que os custos das empreitadas estão marcados pela subida da inflação.
O autarca acentuou o trajeto de um processo iniciado em 2017 e terminado no final de 2023 (com áudio).
Obra à vista e pronta para uso dos aveirenses e dos visitantes (com áudio).
O estacionamento subterrâneo do Rossio entra em funções no início de fevereiro.
A presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro esteve na festa e no papel de entidade financiadora deu apoio à iniciativa enquanto peça do Plano Estratégico da Cidade.
Isabel Damasceno passou ao lado das polémicas para elogiar o investimento (com áudio)
O final da obra tinha merecido uma tomada de posição de David Iguaz, do movimento “Amigos do Rossio, que contestou a obra desde início.
Em artigo publicado no site “Notícias de Aveiro”, Iguaz passou em revista todo o processo e coloca como questão a relação custo/benefício e o impacto da obra no futuro da cidade em quadro de alterações climáticas.
“Isto representa um custo médio de perto de 275.000€ por cada lugar de estacionamento ganho face aos que existiam, o equivalente a um apartamento T3 usado em Aveiro. É obra”.