A “bazuca” é o primeiro tiro falhado para garantir financiamento à obra de ampliação do hospital Infante D. Pedro e as bancadas da maioria na Assembleia Municipal de Aveiro não pouparam o governo na sessão desta sexta.
PSD e CDS consideram estranho que essa obra não esteja na lista de prioridades no Plano de Recuperação e Resiliência.
Jorge Greno, do PP, diz que é uma situação imperdoável (com áudio)
Manuel Prior, do PSD, denuncia “tristeza” por entender que o projeto de ampliação deveria ter cobertura uma vez que é a prioridade das prioridades dos municípios da região.
“Vamos ter de lutar por outro lado. Aqui havia dinheiro, nos outros sítios ainda vamos ter de ver isso”.
O Plano de Recuperação e Resiliência, popularmente apelidado de “bazuca”, garante 14 mil milhões de euros de apoios europeus na resposta à crise social e económica em tempo de pandemia.
O documento nacional está em fase de consulta pública e não inclui referência à ampliação do centro hospitalar.
Ribau Esteves diz que é inacreditável esse vazio e promete vincar o protesto, esta semana, junto do Primeiro-Ministro.
O autarca de Aveiro apresentou esse argumento no Comité das Regiões em Bruxelas e sinalizou a sua aposta em lutar pelo financiamento (com áudio)
A defesa do Governo foi feita por Filipe Neto Brandão. Deputado municipal e deputado socialista na Assembleia da República, Neto Brandão faz notar que a Ministra da Coesão dá garantias de fundos europeus para a ampliação do hospital (com áudio).
Na intervenção mantida na Assembleia, Filipe Neto Brandão preferiu realçar o compromisso para a construção da via Aveiro – Águeda.