Dois planos de pormenor aprovados com reservas do PS aos planos da Câmara de Aveiro.
O Executivo Municipal de Aveiro aprovou proposta do Plano de Pormenor do Parque Desportivo de Aveiro (PDA), bem como o respetivo Relatório Ambiental, estabelecendo as bases de ordenamento para o desenvolvimento desta área estratégica da cidade.
Trata-se de uma área maioritariamente em mãos da empresa Parque Desportivo de Aveiro, liderada pela Visabeira, e que prevê a introdução de novas zonas habitacionais, espaços de comércio, serviços, equipamentos e áreas empresariais.
Uma nova frente de cidade que articula área desportiva com a malha urbana existente e potenciando a requalificação dos terrenos adjacentes aos atuais equipamentos desportivos.
Com esta operação de planeamento urbano, a autarquia diz que segue uma “estratégia de crescimento sustentável, equilibrado e coeso” mas a oposição do PS não encontra esses predicados e votou contra.
Fernando Nogueira lamenta que a desafetação de terrenos não seja mais generosa com a construção de habitação a custos controlados reservando apenas uma pequena parcela do total a construir(com áudio)
A zona do parque desportivo de Aveiro há 20 anos que espera pelos planos de desenvolvimento da área para onde esteve previsto campo de golfe, unidade hoteleira, centro hípico e habitação entre outras apostas.
A autarquia diz que segue muito do que ficou desenhado pelo PS há mais de 20 anos.
Ribau Esteves explica que o campo de golfe sempre esteve nas previsões.
E lembra que na origem não se falava de habitação como problema e habitação a custos controlados como resposta (com áudio)
Na reunião desta terça, o executivo aprovou, com a abstenção do PS, o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso e o Relatório de Fundamentação para a não sujeição a Avaliação Ambiental Estratégica.
A manutenção de possível área para implantação de hotel com área de congressos é um dos temas políticos que continua a dividir opiniões.
Os terrenos da antiga empresa Boia e Irmão asseguram a reconversão dessa frente da cidade com a manutenção do Moinho ali existente e a criação de área ajardinada.
Para Fernando Nogueira, do PS, este é um processo que deixa no ar a possibilidade da autarquia estar a adaptar o plano às necessidades de investimento privado, criando um fato à medida que pode condicionar opções futuras caso essas planos não se concretizem.
Os Planos seguem agora para parecer das entidades, ocorrendo posteriormente a discussão pública da proposta, a aprovação pela Câmara e pela Assembleia Municipal.