O Movimento Juntos pelo Rossio diz que a prudência deveria aconselhar a Câmara de Aveiro a esperar pelo desfecho dos processos em Tribunal antes de fazer avançar a obra do Rossio.
Reação à instalação do estaleiro da obra de requalificação do Rossio com a chegada de condicionamentos ao trânsito naquela zona.
O Movimento saiu a público para manifestar “repúdio” relativamente à iniciativa da Câmara de Aveiro em avançar com a operacionalização desta obra.
“É, pois, com alguma estranheza e surpresa que assistimos a este precipitado avanço da obra, o que consideramos de manifesta imprudência e irresponsabilidade, considerando os inerentes constrangimentos dela advindos, altamente lesivos do interesse público e, em particular, da comunidade e comércio local”.
Neste momento corre a ação principal no Tribunal Administrativo do Porto e há um recurso da providência cautelar no Tribunal Central Administrativo do Norte.
“Em nosso entender, caberia, naturalmente, ao executivo da CMA aguardar, pelo menos, pela decisão judicial do recurso da providência cautelar por forma a evitar custos e danos naquele espaço, desnecessários caso a obra não avance, pelo que lamentamos profundamente esta tomada de posição”.
Ribau Esteves foi confrontado com as questões sobre o arranque da empreitada no Rossio por deputados municipais.
O PS não quer falar mais sobre o tema, o BE diz que não “renuncia” e a maioria insiste que as eleições ajudaram a clarificar a questão.
O autarca aproveitou o surgimento do movimento com a tomada de posição sobre os processos em aberto para dizer que acabou a intervenção política no regresso à “cidadania ativa” (com áudio)