Francisco Picado assume que havia divergências quanto ao processo que vai conduzir à ampliação do centro hospitalar e deixou vincado que é fundamental manter a “liderança” nas mãos administração do CHBV.
No momento em que Ribau Esteves avisa para a urgência de tentar colocar a obra no Programa de Recuperação e Resiliência, que implica a sua concretização até 2026, o socialista Francisco Picado, que não foi reconduzido na administração do centro hospitalar, avisa para a necessidade de manter o centro hospitalar como líder do processo.
O que até aqui parecia claro entra em zona “cinzenta” com a autarquia a reclamar uma operação rápida a tempo de candidatar a obra aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência.
Ribau Esteves deixou o aviso na última sessão da Assembleia Municipal ao considerar que tudo o que seja adiar esta obra pode custar mais 50 ou 60 anos.
Picado explicou no programa Canal Central, da Terra Nova, a sua saída da administração e não escondeu divergências quanto à forma como todo o processo se vai desenhando (com áudio)
Manuel Prior (PSD) responde às inquietações do deputado municipal socialista para esclarecer que o que está em causa não é a liderança política mas administrativa do processo.
Prior diz que neste caso é uma forma de ganhar tempo à semelhança do que acontece nos processos com a construção ou reabilitação de centros de saúde (com áudio)