O grupo dos deputados do PSD eleitos por Aveiro elogia o Governo pela forma como tem conduzido o país nos primeiros tempos de Governação.

Com o debate sobre o Orçamento de Estado a centrar atenções, ao longo das últimas semanas, os eleitos analisam as diferentes pastas e dão nota positiva à forma como Luís Montenegro tem liderado o executivo.

Vozes que confirmam que o líder nacional tem no distrito o seu bastião.

Paulo Cavaleiro assinala “mérito” do governo na execução dos fundos europeus e na aposta no desenvolvimento da atividade desportiva.

No caso do fomento da prática desportiva, aponta o dedo ao anterior Governo.

Lembra que o Eurobarómetro do desporto e atividade física coloca Portugal como “país da União Europeia com pior atividade física”, já que que 73 por cento dos portugueses dizem não praticar atividade física ou desportiva.

Outra das pastas em que nota diferenças é na taxa de execução dos fundos europeus.

Intervindo na Comissão Eventual de Acompanhamento da Execução do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e PT2030 (Portugal 2030), o parlamentar social democrata lamentou a falta de mão de obra, que pode comprometer números ainda mais positivos.

“A diferença da taxa de execução dos programas PT2030 e PRR, quando comparados os períodos da governação anterior e a atual é diferente. E ainda bem para todos” vincou o deputado aveirense, deixando, ainda assim, o lamento pela dificuldade relacionada com a falta de mão de obra para executar os investimentos previstos. 

A esse propósito, revelou que “o governo prevê tomar medidas muito pontuais para permitir acelerar a entrada em Portugal de pessoas que tenham condições para trabalhar imediatamente, designadamente na construção civil“.

Ângela Almeida, presidente da Junta de Freguesia de Esgueira em regime de não permanência, elogia o esforço ao nível da educação e do ensino profissional em particular.

Fala em aposta “global e integrada” do governo no ensino profissional e deixa críticas ao anterior Governo.

“A desvalorização e o descrédito do ensino profissional em Portugal é fruto da inação e desleixo do governo socialista nos últimos anos”, disse a deputada numa referência à “baixa execução dos fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] nos centros tecnológicos especializados, que é de apenas 4 por cento, e que este governo se compromete a priorizar na sua execução”.

Almiro Moreira manteve intervenção no campo da fiscalidade.

Elogia o que diz ser a “redução enorme de impostos”.