Ribau Esteves assume que o segundo mandato, caso confirme a reeleição, será de aposta na criação de infraestruturas desportivas, com destaque para a criação de estações náuticas em vários pontos do concelho, suportadas por fundos comunitários, a construção de um pavilhão municipal e as bases para a criação de uma piscina municipal.
Haverá uma estação náutica, com centro na antiga Lota, e polos em Requeixo, Cacia e São Jacinto num projeto em rede com associações desportivas. “São redes de instituições que trabalham o território e eventos ligados à água. O polo central será na antiga lota que queremos que seja dos aveirenses, com gestão da Câmara de Aveiro”.
O lançamento do Orçamento Participativo, a qualificação urbana com a concretização de peças do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Aveiro e a recuperação da Avenida surgem como centro das atenções. “Chegou o tempo de fazer. A obra vai ser muito incómoda mas até ao final do próximo ano estará em plena execução”.
O fim das portagens e a ligação Aveiro-Águeda entrou, de novo, na campanha com o autarca a reclamar “justiça” ao Governo.
Ribau Esteves abordou questões como o sistema de transportes para lembrar que os transportes a pedido são, hoje, uma realidade em mais de 60 municípios, em locais onde não se justifica a utilização de autocarros de 50 lugares.
E sobre a fiscalidade o candidato pôs de parte a existência de novas taxas e assumiu que pretende baixar a taxa dos Resíduos Sólidos Urbanos com o novo concurso lançado e que deverá ter desfecho em fevereiro de 2018. Lamentou, ainda, o voto contra do PS na abertura desse concurso que poderá vir a motivar uma disputa judicial com a empresa que assegurava a concessão.
A relação entre partidos parece ser o tema sensível da campanha. Ribau Esteves diz que ao cabo de 20 anos de poder autárquico está a viver uma campanha marcada por "insinuações e mentiras".
"No debate sobre o futuro o que temos da oposição é dizer mal, mentir, insinuar, ou coisas tão feias como vemos em Cacia, que não se viam há 40 anos, que é os nossos adversários sujarem o espaço público a dizer mal e insultar o nosso candidato".
O autarca anunciou ainda o regresso da Agrovouga com novo modelo e a aposta na gestão da Reserva das Dunas de São Jacinto. Ideias transmitidas na apresentação do programa da coligação PSD/CDS/PPM com o autarca recandidato a assumir que uma parte do trabalho está cumprida mas não está a ter o devido reconhecimento dos partidos da oposição.
Defende que a Câmara está, hoje, organizada e pronta para responder a desafios futuros e que além de pagar um terço da dívida tem o restante valor reestruturado.
"Levámos o debate político para o espaço da discussão do futuro. Mas temos um problema. Estamos sozinhos nesse debate. O trabalho realizado não produziu efeito no crescimento do debate político no município".
Ao fim de quatro anos, Aveiro parece deixar de falar da herança e de dívidas para centrar atenções na estratégia de desenvolvimento o que leva o candidato da Aliança a falar em sucesso (com áudio).
Luís Souto, candidato à Assembleia Municipal, surgiu a discursar na apresentação do programa para falar da sua visão para o órgão. Declarou como prioritário o combate à iliteracia política e assumiu que espera criar palco para um debate sobre a estratégia de Aveiro para o futuro. “Pensar o que será uma visão estratégica sobre o queremos ser enquanto concelho e região".