O Bloco de Esquerda assinala o final da campanha com a pintura de um mural em prédio devoluto na Avenida que, em abril, foi ocupado por nove pessoas em condição de sem-abrigo.
A candidatura do BE pintou o mural "aqui podia viver gente" num prédio devoluto na Avenida Lourenço Peixinho.
Diz que esse espaço fica como “símbolo da incapacidade do executivo municipal PSD/CDS ter políticas de habitação e de requalificação urbana”.
Nelson Peralta referiu que "o Bloco identifica o preço da habitação como um dos problemas mais graves em Aveiro”.
“É investido dinheiro público na recuperação do espaço público, mas sem tocar no edificado onde está o verdadeiro problema. E sem políticas de habitação. Ou seja, são premiados os grandes especuladores e o preço da habitação sobe imensamente".
Juliana Couras, número dois da lista à Câmara, propôs que a Câmara Municipal recorra ao fundo estatal primeiro direito para garantir fundos para dar resposta à habitação social.
Deixou críticas às opções na gestão de património.
“Também na venda de terrenos públicos a direita e o PS estiveram juntos na venda para apartamentos de luxo. É uma absoluta despreocupação com a questão da habitação em Aveiro. É um executivo cuja política de habitação é a expulsão e a exclusão e o PS não oferece diferença".
A habitação esteve em força na campanha do BE e é na habitação que o Partido centra a sua mensagem com o cabeça de lista a afirmar a aposta no fim das maiorias absolutas.
Nelson Peralta defende mudança de políticas, nesta como noutras áreas da governação, e diz que a coligação PS/PAN e a maioria PSD/CDS/PPM são faces da mesma moeda.
O candidato lembra que há quatro anos esteve próximo da eleição. Acredita que agora é que vai ser (com áudio)