Luís Souto Miranda está debaixo de fogo pela recusa em participar num ciclo de debates com todos os candidatos organizado pela rádio universitária.
O cabeça de lista da AD manifestou apenas disponibilidade para o debate entre todos os candidatos e relembra que há iniciativas de vários meios comunicação com 8 debates agendados.
“Até ao dia das eleições , eu quero continuar a ouvir as pessoas e transmitir-lhes as razões da candidatura que lidero. Isto requer tempo e é prioridade. Debates? Claro que sim. Eu já tenho previstos 8 debates, uns em tv e várias entrevistas. Um dos debates será com o principal partido da oposição . Tudo o mais parece-me excessivo e sem justificação. Vamos lá debater com todos e várias vezes até exaustivo esclarecimento. Mas não é preciso exagerar na dose”, justifica Luís Souto.
O cabeça de lista do Chega já criticou essa posição.
Diogo Machado diz que a opção será estratégica.
“Assim se vê a força do Candidato Luís, da família dos Souto. E a confiança da direção de campanha no seu "homem forte. Não quero imiscuir-me em táticas e estratégias cuidadosa e esmeradamente delineadas por direções de campanha profissionais e de gabarito, mas que esta atitude tem um odor fortíssimo a medo, lá isso ninguém pode negar. Medo e talvez, ou de certeza, uma dolorosa constatação de que, lá para as bandas do PSD e do CDS , candidato calado é candidato poeta”.
João Moniz, do BE, também assume desilusão.
“Luís Souto Miranda apenas aceita fazer debate de grupo porque sabe que poderá esconder o vazio de ideias e a incapacidade da sua candidatura na cacofonia. Esta fuga ao escrutínio é péssimo sinal que se envia aos eleitores e à democracia”.