Aradas volta a registar arquivamento pelo Ministério Público da investigação sobre eventuais crimes como abuso de poder, peculato, violação de normas de execução orçamental, corrupção e participação económica em negócio e a autarca local diz que, agora, vai responsabilizar os denunciantes.
Catarina Barreto, Presidente da Junta eleita pela Coligação “Aliança com Aveiro – PSD, CDS e PPM”, bem como três Membros do atual Executivo (Tesoureiro e dois Vogais), a Secretária da Junta à data dos factos e um Funcionário da Autarquia, ficam livres deste processo que remonta a Março de 2024.
A advogada que lidera a Junta lembra que tal como aconteceu noutros casos, com queixas em diferentes Organismos, os processos “têm sido sucessivamente arquivados, em especial os dois processos em que havia sido constituída arguida, bem como os restantes Membros do Executivo”.
Afirma que não detém qualidade de arguida em qualquer processo crime.
Em nota divulgada esta sexta, a autarca disse “lamentar profundamente a forma de fazer política, colocando em causa toda a atuação da Junta de Freguesia e da sua Presidente, remetendo sucessivas queixas para diferentes Organismos, cujo teor sabiam que não era verdadeiro, lançando mão de falsos depoimentos e de suspeitam infundadas, denegrindo e prejudicando seriamente a imagem da Junta de Freguesia de Aradas, do Executivo e da Presidente Catarina Barreto”.
Diz que, agora, vai lançar mão sobre os “expedientes judiciais ao dispor para desmascarar todos aqueles que não se inibiram, de mentir junto dos Órgãos da Polícia criminal, nas redes sociais e junto da População, para cumprir desejos de vingança dos resultados eleitorais, do voto de confiança depositado e do trabalho autárquico realizado”.
A autarca de freguesia diz que a Justiça foi rápida a atuar e a esclarecer as “dúvidas que existiam sobre a idoneidade, integridade e a honestidade da Presidente da Junta e dos restantes elementos que com ela foram constituídos arguidos”, reforçando que “nunca perderam o afinco e o alento no seu trabalho autárquico e no voto de confiança que o povo sempre lhes manifestou”.