A Assembleia da República aprovou esta quinta-feira um voto de congratulação pelo centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira, proposto pelos deputados do PSD/Aveiro. O Parlamento reconheceu o ”percurso ímpar e meritório ao longo destes cem anos, credor de reconhecimento e gratidão da comunidade”.
“A vida da associação foi, e é, sempre assegurada pelo voluntarismo de quem se entrega a uma das mais nobres manifestações de solidariedade e cidadania, no respeito pelo próximo em prol do bem comum” – pode ler-se no voto aprovado, recordando que a atividade desenvolvida nestes primeiros 100 anos de vida “materializou sempre” propósito refletido no lema da própria corporação, “Sempre prontos”.
Sustentando que o aniversário de “um século de conquistas e aprendizagens” surge numa época marcada por uma inesperada pandemia, “que colocou novos desafios e aguçou a arte para os vencer”, os deputados do PSD sublinham que o corpo de bombeiros feirense prestou, também neste caso, “um serviço crucial no apoio às populações, com extraordinário espírito de altruísmo, solidariedade e, não raras vezes, de heroísmo”.
No texto que suporta o voto apresentado, os parlamentares social democratas referem-se ao reconhecimento já feito pelo Município de Santa Maria da Feira, com a atribuição da Medalha de Mérito Municipal (grau prata), a 16 de janeiro de 1941, e da Medalha de Mérito Municipal (grau ouro), a 3 de dezembro de 1960, que dizem ter sido “formas de reconhecer o espírito de missão e o sentido de responsabilidade em prol do trabalho humanitário, de cariz voluntário, que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira desenvolve desde 1921”.
“É comumente reconhecida entre a população feirense a profunda gratidão e admiração pelas direções e comandos que foram servindo e servem a associação, com extraordinária coragem e determinação, a par do corpo ativo, que não hesita em avançar nas horas de aflição dos seus concidadãos, sempre na defesa do bem maior, a vida, muitas vezes colocando em risco as suas próprias vidas” – concluem os deputados do PSD/Aveiro.