Ângela Almeida afirma-se apreensiva pela “injustiça” provocada pela eliminação de portagens em algumas regiões.
A deputada do PSD manifestou, esta quinta-feira, no Parlamento preocupação pelo impacto orçamental da eliminação de portagens em algumas regiões do país.
Intervindo na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, a parlamentar social democrata aflorou a injustiça colocada a outras regiões, dando o exemplo de Aveiro.
Ângela Almeida levou o assunto à discussão do Orçamento do Estado para 2025 na audição do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, precisamente porque, como referiu, “a questão prende-se com coesão territorial”.
A deputada aveirense questionou o “impacto orçamental da eliminação das portagens no interior” e “como se combate esta injustiça de outras regiões continuarem a ser portajadas sem redução de custos, como é o caso do concelho de Aveiro”.
Recorde-se que a localização dos pórticos para cobrança de portagens que envolvem a cidade de Aveiro tem vindo a ser colocada na agenda política pelo PSD, que vem denunciando esta situação única no País, lesiva dos interesses de todos aqueles que vivem ou se deslocam diariamente para Aveiro.
Tratam-se de circuitos essencialmente urbanos, cujos cidadãos de Aveiro há muitos anos utilizam na sua vida quotidiana, sendo o exemplo mais marcante os 600 metros de autoestrada cobertos pelo “pórtico do estádio”, localizado na A25, entre Esgueira e Aveiro Nascente.