O Movimento Independente 'Unir para Fazer' afirma que as acusações de “marasmo” na governação da autarquia, não estão a levar em linha de conta a preparação para o ciclo de investimento que a maioria se prepara para cumprir logo que surjam avisos de candidatura a fundos do PRR e de Fundos Europeus.
O discurso foi proferido na Assembleia Municipal de Ílhavo a propósito do report financeiro referente a Junho deste ano (AMI).
Pedro Cristo tomou a palavra, em nome da bancada independente, para lembrar que as regras da gestão, atualmente em vigor, não se comparam com as do passado em que a obra dependia mais da vontade política.
"É preciso garantir fundos disponíveis para as comparticipações". (com áudio)
Da bancada do PSD ouviu-se o elogio ao 'estado financeiro' da autarquia ilhavense.
Flôr Agostinho admite que esse caminho "tem vindo a ser consolidado e vai melhorar nos próximos tempos".
O Deputado espera que o fim de compromissos com a banca e a manutenção da situação financeira permita pensar em novos ciclo de investimento.
"A situação financeira é boa e a próxima análise será muito melhor do que esta", referiu.
"A realidade é favorável. Reduzimos a dívida e os empréstimos estão a acabar", vincou sem deixar de referir que regressou à política nos anos 90 para combater o "marasmo" e que espera uma reação do executivo na segunda metade deste mandato.
Pedro Martins, do PS, questiona a visão assente exclusivamente na angariação de receita e contenção de despesa.
Para o vogal socialista, o estado financeiro da autarquia não é, em si, sinónimo de boas notícias se o dinheiro não for aplicado em projetos que beneficiem as populações. (com áudio)
João Campolargo, líder da autarquia, continua a acentuar a importância de manter uma boa saúde financeira e, ao mesmo tempo, preparar projetos para poder candidatar a fundos europeus.
Lembra que estes são recursos que continuam a marcar a vida das autarquias (com áudio)