O PS de Águeda considera que o processo intentado pela autarquia contra o deputado socialista que, de forma errada, anunciou o encerramento das piscinas devido à existência de uma bactéria, é uma atitude “persecutória”.
A concelhia socialista lembra que o deputado Manuel Farias assumiu o erro, pediu desculpa e retirou a publicação mas não escapou ao processo e acabou condenado.
Por decisão do Tribunal foi aplicada a medida de publicação na imprensa, de um pedido de desculpas já apresentado em Assembleia Municipal.
O PS diz que o autarca de Águeda faltou à palavra ao recorrer aos tribunais.
“O Presidente Jorge Almeida, mais uma vez faltou à sua palavra, revelando um carácter persecutório, em relação a uma pessoa que cometendo um erro, publicamente, humildemente e voluntariamente se veio a retratar, só porque é seu adversário político”.
A oposição socialista diz que o que sobrou neste caso falta no processo de instalação falhada de uma cimenteira no concelho.
“O PS defende a liberdade de expressão, como valor essencial da democracia, responsabilizando como é óbvio quem a emite, defendendo que haja consequências para quem ultrapasse os limites da lei, sendo contra qualquer perseguição de carácter político ou outra que pretenda somente levar à humilhação pública de quem, como é o caso, assumiu os seu atos erróneos e pediu desculpa”.