A Assembleia Municipal de Águeda viveu uma noite de agitação com a presidência da mesa a suspender os trabalhos por cinco minutos.
A tensão política em Águeda continua a subir de tom.
Nos relatos que chegam da sessão, pelo jornal Soberania do Povo, o presidente da Câmara de Águeda disse esta noite que a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Águeda está a ser politizada pelo Partido Socialista, pela mão da sua presidente e pelo membro da Comissão Restrita, José Marques Vidal que responde com a falta de meios para poder exercer a atividade, considerando-se penalizado pelo sua condição de responsável político do PS.
O debate marcado, no arranque, por uma polémica com um deputado que tinha denunciado o encerramento das piscinas e que foi obrigado a um pedido de desculpas mas que não se livrou de um processo judicial.
A Assembleia Municipal de Águeda “chumbou” a alteração dos estatutos da Associação de Municípios do Carvoeiro Vouga.
O deputado Humberto Moreira, eleito pelo movimento independente Juntos, subiu ao palanque para pedir disciplina nos trabalhos.
Entende que se misturam assuntos da ordem de trabalhos deixando em plano secundário temas importantes para o Município (com áudio)
Esta declaração viria a motivar reações de bancadas que não gostaram de ouvir classificar a Assembleia como "bordel".
Exigiram pedido de desculpas ao deputado. "Não vou classificar a palavra que usou. As Assembleias têm perdido muita qualidade", dizia um presidente de Junta.
Humberto Moreira reconheceu esse exagero e procurou atenuar os efeitos do discurso com um pedido de desculpas. "No calor saem as coisas".