Cerca de 67,5% dos residentes na região Centro estão globalmente satisfeitos com a sua vida mas crescem os sinais de insatisfação com a vida profissional.
Esta é uma das conclusões da 9.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, no âmbito da monitorização do Barómetro Centro de Portugal.
O inquérito mostra que os residentes ativos (empregados e desempregados) encontram-se mais satisfeitos do que os inativos (estudantes, domésticos e reformados).
No que respeita aos residentes empregados, o grau de satisfação é tendencialmente mais elevado nas profissões mais qualificadas.
Tal como nas vagas anteriores, verifica-se também que o grau de satisfação é tendencialmente maior quanto mais elevadas são as habilitações escolares dos inquiridos.
Entre os principais motivos de satisfação encontram-se a qualidade de vida/ter um nível de vida estável, a vida familiar, ter emprego e ter saúde.
Nos motivos de insatisfação, as dificuldades financeiras/custo de vida elevado, as remunerações e reformas baixas e os problemas de saúde são as três principais razões apontadas pelos inquiridos.
A insatisfação com a situação profissional, entendida como insatisfação geral com o trabalho, falta de valorização profissional, de oportunidades de trabalho ou de perspetivas de futuro, a conciliação entre trabalho e lazer e a dificuldade no acesso aos serviços de interesse geral, designadamente a transportes públicos, aparecem, pela primeira vez, como causas de insatisfação.
Nesta edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro, foi novamente pedido aos jovens entre os 21 e os 34 anos que indicassem os três principais fatores que valorizam num território para nele viverem.
Os três fatores preponderantes identificados pelos jovens da região Centro para se fixarem num território são a proximidade à família e amigos, a segurança e o custo de vida acessível.
Seguem-se o acesso a um emprego digno e devidamente remunerado e o acesso à saúde e educação.
Com menor relevância face aos restantes fatores, surgem a oferta cultural e de espaços de lazer, um ambiente favorável ao empreendedorismo e inovação e, por último, a conetividade digital.