A região Centro manteve-se, em 2017, como a segunda região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa. A CCDRC destaca a melhoria nas componentes do crescimento e competitividade e do potencial humano.
Esta é uma das conclusões da nova edição do Barómetro do Centro de Portugal, um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética.
O Indicador Global de Avaliação aumentou de 4,75 para 4,90, numa escala de 1 a 7. Representa 19% do PIB nacional. Garantiu 3,1 mil milhões de euros de captação de investimento direto estrangeiro.
“Este desempenho decorre dos resultados sistematicamente muito positivos em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora”.
A região tem registado os melhores resultados nos exames nacionais, as menores taxas de desemprego e de desemprego jovem do país, evidenciado das mais baixas taxas de abandono escolar precoce e apresentado um posicionamento muito favorável no que respeita à sua capacidade exportadora e de inovação.
“No entanto, a Região Centro continua a evidenciar fragilidades na produtividade, na capacidade de gerar riqueza, na sustentabilidade demográfica e em termos de assimetrias territoriais”, realça a CCDRC
Na área energética, apesar das melhorias evidenciadas nos últimos anos, a região continua a apresentar também algumas debilidades.
Fernando Caçoilo, autarca de Ílhavo eleito recentemente para o conselho regional do centro, admite que a Região ainda é marcada pela rivalidade Aveiro/Coimbra mas afirma que mantida como saudável essa rivalidade até pode ser motor de desenvolvimento (com áudio)