Portos de Aveiro e da Figueira refirmam compromisso com a indústria eólica offshore.

Os Portos de Aveiro e da Figueira da Foz marcaram presença, esta quinta-feira, na jornada intitulada “Energia eólica offshore, as oportunidades da economia azul”, que teve lugar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

O evento, organizado pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo e pela Fundação Repsol, reuniu especialistas e representantes do setor da energia eólica, abordando as oportunidades da economia azul e o papel da energia eólica no processo de transição energética.

O Presidente dos Conselhos de Administração do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz, Eduardo Feio, marcou presença na mesa redonda “A visão dos portos do litoral Atlântico”, onde partilhou a perspetiva do Porto de Aveiro sobre o potencial do setor eólico offshore, destacando a relevância estratégica dos portos atlânticos no apoio ao desenvolvimento desta tecnologia.

A energia eólica offshore, com base na exploração do vento em mar alto, constitui um vetor-chave na transição energética da Europa.

A força e constância do vento em alto-mar, aliadas ao seu potencial renovável e inesgotável, tornam esta fonte de energia cada vez mais relevante.

De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), a potência instalada de energia eólica marítima poderá atingir os 350 GW até 2030, com a União Europeia a prever 110 GW.

Este panorama coloca Portugal numa posição privilegiada, com condições naturais excecionais para o desenvolvimento de parques eólicos flutuantes, além de uma sólida capacidade industrial e de inovação, o que permite ao país destacar-se como líder na fabricação, exportação e desenvolvimento tecnológico de soluções eólicas offshore.

No contexto deste desenvolvimento, os portos desempenham um papel fundamental nas cadeias logísticas para a instalação de parques eólicos offshore, bem como possuem um papel central na sua manutenção e operação.

Este evento permitiu evidenciar a posição privilegiada do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz no quadro referido.