Os Portos de Aveiro e da Figueira da Foz aderiram à Plataforma WindEurope Ports, da associação WindEurope, sendo os únicos portos portugueses que a integram.
Esta plataforma, que tem como objetivo o aumento da visibilidade do papel dos portos na indústria eólica offshore, promove, entre outros, a identificação de novos projetos, bem como a partilha de melhores práticas e conhecimento.
De referir que o setor da energia eólica possui particular interesse para o Porto de Aveiro, considerando a ligação deste setor a empresas já instaladas no porto e sua envolvente, que utilizam esta infraestrutura portuária para a movimentação das suas cargas, nomeadamente a CSWind PT e a Siemens Gamesa Renewable Energy Blades.
No caso da APFF, e face às propostas de delimitação das zonas de implantação para energia renovável no mar (offshore) que esteve em discussão pública recentemente, é expectável que este setor também venha a assumir alguma relevância na atividade do porto, uma vez que a Figueira da Foz integra a lista de áreas propostas pelo grupo de trabalho para o planeamento e operacionalização de centros electroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica (offshore), criada pelo Despacho n.º 11404/2022, de 23 de setembro.
Atualmente são cerca de 30 os portos europeus membros desta plataforma.
Na sequência desta adesão, os Portos de Aveiro e da Figueira da Foz participaram, pela primeira vez, no evento anual da WindEurope, exclusivamente dedicado ao setor das energias eólicas onshore e offshore, que decorreu em Copenhaga, entre os dias 25 e 27 de abril, tendo sido representados pelos seus Diretores de Coordenação Portuária, Pedro Lemos e Joaquim Sotto Maior, respetivamente.
A associação Wind Europe, onde se insere a plataforma WindEurope Ports, conta atualmente com mais de 400 membros de toda a cadeia de valor da energia eólica, compreendendo fabricantes de turbinas eólicas, fornecedores de componentes, empresas de eletricidade e de desenvolvimento de parques eólicos, instituições financeiras, institutos de investigação e associações nacionais de energia eólica.