Miguel Viegas admite que o país está mais evoluído no combate à fraude e evasão fiscal mas numa luta contínua há muito a fazer para evitar as “fugas” que continuam a penalizar as receitas fiscais.
O investigador da Universidade de Aveiro é um dos promotores do colóquio “Combater a Fraude, Evasão e Elisão Fiscal e Aduaneira - novas tendências do crime fiscal e do seu combate” agendado para os dias 30 e 31 de outubro 2024 na UA.
A iniciativa da unidade de Investigação sobre Governação, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) pretende abrir novas vias de investigação em matéria de políticas públicas.
Com a política fiscal em ponto de viragem e com os crescentes desafios levantados pela mobilidade do capital e pela digitalização da economia, os investigadores dizem que é importante refletir novas práticas, trabalho conjunto de profissionais dos inspetores tributários, investigadores e fazer pontes para os decisores políticos responsáveis pelas leis.
Entrevistado no podcast “Integridade +”, o docente e antigo eurodeputado afirma que o colóquio no final do mês lança essa reflexão (com áudio)
Miguel Viegas assume o desafio de um trabalho mais intensivo em torno dos temas da fraude e evasão fiscal.
Considera que as unidades de investigação devem acompanhar este processo, nomeadamente, ao nível dos grandes fóruns internacionais (ONU, OCDE, UE) onde estão a ser negociados vários acordos com impactos em todas as economias (com áudio).
O economista assegura que num universo como o atual é importante ser resiliente para acompanhar o ritmo das mudanças (com áudio)
Miguel Viegas em entrevista ao podcast “Integridade +” da associação All4Integrity.