A Câmara de Aveiro organiza, as Jornadas do Património, este ano dedicadas ao tema Património Industrial e Técnico. Estas jornadas têm o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a importância da Proteção do Património. Para esta sexta está marcada uma visita ao Armário de Farmácia do Museu de Aveiro centrada na importância das monjas boticárias. Trata-se da atividade "A Botica do Mosteiro de Jesus - um domínio técnico ao serviço da comunidade", na qual se pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido, à época, junto da comunidade em clausura e alargada à população aveirense, especializando-se na manipulação de unguentos que eram fornecidos aos marnotos para curar ou atenuar os efeitos corrosivos do sal nas suas plantas dos pés e nos seus olhos. As visitas acontecem às 11h00 e às 17h00.
“Cores e padrões das fachadas de Aveiro | jogo sobre azulejaria local” é o tema da atividade prevista para os três dias, das 9h30 às 12h30 e das14h00 às 17h30. Esta visita destina-se ao público com necessidades educativas especiais. Tem como objetivo explorar temas relacionados com a cultura local, de forma muito acessível e lúdica, a atividade que se propõe, pretende introduzir os participantes na temática da azulejaria e estimular as capacidades de motricidade fina e cognitiva dos participantes.
Os jogos a realizar, em ambiente lúdico, em torno da temática do azulejo, visam ainda, estimular diferentes tipos de raciocínios e servir de ponto de partida, para a abordagem de vários tópicos, em torno do azulejo, elemento icónico, da identidade local.
Hoje e amanhã, às 15h00, decorre a atividade “Tecnologias do sal”. Trata-se de uma visita orientada ao Ecomuseu Marinha da Troncalhada, na qual os participantes são convidados a conhecer a marinha, o processo de produção de sal e as alfaias típicas da prática salícola em Aveiro.
Sábado, às 10h00, decorre a visita “Fábrica Jerónimo Pereira Campos: da matéria-prima ao produto acabado num mesmo local”. Pretende-se dar a conhecer o espaço antes ocupado pela antiga Fábrica Jerónimo Campos, um dos melhores exemplares de arquitetura industrial, em barro vermelho, do primeiro quartel do século XX, de grande relevância na história da economia local.
Esta unidade fabril, património histórico da cidade, que resultou da ação antrópica do homem, e do património natural, pré-histórico, foi adaptada, em 1995, para albergar o Centro de Congressos de Aveiro.