A GRESTEL poderá ser a primeira fábrica a retomar os tempos em que as unidades industriais garantiam habitação aos trabalhadores.
O projeto de uma unidade industrial da empresa de Vagos, na zona industrial da Mota, poderá vir a ter a necessidade de incluir residências como forma de tornar mais atrativa a captação de mão de obra deslocalizada.
Helena Ferreira, diretora administrativa e financeira da empresa, assumiu em declarações à agência Lusa que a falta de mão-de-obra é uma das preocupações.
"Estamos a equacionar, nós próprios, fazermos investimento em alguns imóveis, próximos da fábrica, que possamos transformar em habitação para os imigrantes".
Para já prepara-se o investimento de cerca de 13 milhões de euros na construção da nova unidade fabril dedicada à produção com recurso a pasta de resíduos da Grestel (eco-grés)
Em velocidade de cruzeiro poderá empregar 150 pessoas para produzir 30 mil peças por dia.
A produção poderá arrancar no final do ano.
A habitação é um tema que a autarquia de Ílhavo está a refletir no âmbito da estratégia local de habitação e a necessidade de captar mão de obra é um dos temas sob estudo para fomentar a oferta necessária.
texto: Terra Nova com Lusa