Tempo de balanço à execução de fundos europeus.
O relatório Anual de Execução do Programa Centro 2020 foi apresentado ao Comité de acompanhamento reunido, esta quinta, no Convento de Cristo, em Tomar.
O apoio ao investimento empresarial chegou a 3999 empresas, que permitem criar 9.421 postos de trabalho, o apoio à colocação de 199 pessoas altamente qualificadas em ambiente empresarial, o apoio a 254 equipamentos escolares e a 87 equipamentos de saúde e o apoio a 6.156 estudantes nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP).
Quanto às dificuldades maiores foram sentidas restrições na execução das empreitadas e em outros procedimentos de concurso, “prolongando prazos e fazendo subir os preços-base”.
Há registo de quebra nas cadeias de distribuição a nível global levando a falta de matérias primas e produtos para incorporação na indústria; suspensão de projetos empresariais tendo em conta a incerteza sobre o futuro dos respetivos negócios (exemplo do setor do turismo); impossibilidade devido à pandemia de cumprir os programas de ação dos projetos imateriais, bem como projetos em rede e de capacitação institucional.
Para Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), apesar das dificuldades sentidas o ano acabou por registar melhoria na execução de fundos.
“Apesar das dificuldades sentidas, 2021 foi o melhor ano de execução do Programa com um incremento de 20,3 pontos percentuais, ou seja, com 437 milhões de fundos aplicados. Destacámos a importância de acelerar a execução do Centro 2020, tendo como meta ultrapassar os 82% de execução no final de 2022. Este desafio implica o empenho de todos, tendo a região o desafio de garantir a plena absorção dos fundos europeus disponíveis, numa fase em que temos pela frente o encerramento do Centro 2020, garantir um forte impulso no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o arranque do PT2030”.
A reunião contou com a presença de representantes da Comissão Europeia, da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, de organismos intermédios dos sistemas de incentivos, das Comunidades Intermunicipais (CIM), Grupos de Ação Local (GAL), IFRRU e o Banco de Fomento e de vários parceiros regionais como as associações empresariais, sindicatos, municípios, universidades e institutos politécnicos.