A cidade da Covilhã vai acolher, de 29 a 31 de maio, a 9.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”.
Esta é a iniciativa da Turismo Centro de Portugal que, anualmente, junta especialistas nacionais e internacionais num discussão alargada sobre os desafios colocados pelo turismo interno.Covilhã sucede a Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Caldas da Rainha e Tomar, as cidades do Centro de Portugal que acolheram as edições anteriores.
Este ano, o tema central do evento desafia a “Inspirar. Criar. Tecer Novos Caminhos para o Turismo Interno".
O principal dia de debate será o dia 31 de Maio.
Começa com o painel "Inspirar para Garantir a Sustentabilidade do Turismo", que terá como oradores Luigi Cabrini, presidente do Conselho de Administração do Conselho Global de Turismo Sustentável; Alfredo Vasconcelos, Co-Owner e Produtor Executivo do Boom Festival; e João Leitão, professor e diretor da UBIExecutive Business School e do MBA@UBI e Presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional.
Figuras como Edson Athaíde, Luís Paixão Martins e Cecília Meireles estão no painel de oradores.
A Sessão de Encerramento do Fórum Vê Portugal estará a cargo de Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã e Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo.
Pedro Machado explica que a escolha da Covilhã é sinal da importância atribuída ao interior.
“Ao escolhermos a Covilhã para sede desta edição do Vê Portugal, estamos a dar um sinal da relevância do interior para o turismo interno. Os números dão conta da importância do turismo interno. Desde a pandemia, o mercado interno respondeu de forma muito positiva, tendo reforçado a sua importância no ano de 2022.”, sublinhou Pedro Machado.
“Neste Fórum”, acrescentou, "queremos estreitar ainda mais os laços com Espanha, que consideramos o nosso mercado interno alargado. Não podemos esquecer que Espanha e Portugal juntos constituem a maior plataforma mundial de receção de turistas, com cerca de 200 milhões de consumidores. Portugal deve rever a atenção que dedica a este mercado, que está disponível o ano inteiro e com o qual partilhamos muitas afinidades".