Anadia tem na vinha o elemento mais sensível quando se fala de alta velocidade e as dúvidas continuam instaladas mesmo depois das sessões de esclarecimento e de concluída a consulta pública do troço entre Oiã e Soure.
A consulta pública veio confirmar que o investimento na vinha e nos negócios de agroturismo são o elemento sensível quanto aos impactos da passagem do TGV.
O tema continua a mobilizar a atenção de moradores, agentes económicos e autarcas locais.
Os encontros sobre os Estudo de Impacte Ambiental e consulta pública do troço Soure/Aveiro têm merecido análise em torno de três alternativas, na zona de Óis do Bairro, onde estão localizadas quintas vitivinícolas com projetos associados ao turismo.
Um dos moradores naquela área, que segue o processo com atenção, admite que há várias questões em aberto.
Nuno Craveiro afirma que a destruição de habitações e de vinha e o excesso de ruídos e vibrações são os principais receios apontados por quem reside no local (com áudio)
O mesmo morador adianta que as últimas sessões de esclarecimento mostraram inclinação para uma das alternativas de traçado com a construção de um viaduto em altura.
Este morador admite que subsistem algumas questões em aberto, dependentes de estudos em curso (com áudio)
Os moradores dizem que a Infraestruturas de Portugal continua a fazer valer o argumento sobre a importância do projeto para o país mas ainda sem respostas quanto a garantias.
E esse será um elemento decisivo na viabilização do projeto.
Os moradores querem dados concretos sobre a forma de mitigar impactos negativos (com áudio)
Anadia lançou uma petição contra a construção da Linha de Alta Velocidade e os agentes locais continuam preocupados com o impacto do projeto no futuro da região demarcada da Bairrada.