A 4ª Edição do Altice International Innovation Award Maior prémio de inovação tecnológica em Portugal anuncia finalistas.
O Altice International Innovation Award, lançado em setembro de 2016 com o intuito de reforçar o posicionamento de Portugal no desenvolvimento da inovação tecnológica, acaba de apurar os seis finalistas da sua 4ª edição, 3 da categoria Academia e 3 da categoria Startups.
Na categoria ACADEMIA destacaram-se o ARGIS - Augmented Reality for Geographical Information Systems: Aplicativo holográfico de realidade mista, para sistemas de informação geográfica, onde os elementos em análise no terreno aparecem no campo de visão como hologramas 3D; o Citymetrics, Desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial que, com base em dados recolhidos através de IoT, monitoriza as infraestruturas, prevê a sua condição futura e apoia na tomada de decisão sobre atividades de manutenção de edifícios e o Passive Backscatter Sensors for Internet of Things applications, projeto que visa o desenvolvimento de um sensor passivo que utiliza uma frequência de rádio para a transferência de dados e outra frequência para a receção de energia que é emitida por transmissores.
A sua aplicabilidade é vasta e poderá ir desde a monitoria ambiental ao controlo industrial.
Considerado atualmente o maior prémio monetário de inovação tecnológica em Portugal, o AIIA volta a distinguir-se pela sua ligação simultânea à academia e startups, bem como pelo valor total dos prémios atribuídos aos seus vencedores.
No caso do vencedor da categoria Academia, o projeto irá receber um prémio monetário no valor de €25.000.
Quanto à categoria STARTUPS distingue o AquaInSilico de desenvolvimento de uma solução digital para controlo e monitorização em tempo-real de indicadores de desempenho de estações de águas residuais.
Esta solução visa otimizar os processos de tratamento biológico, para além de permitir recuperar materiais críticos, fazendo dos resíduos novos produtos de base biológica.
Outro distinguido é o C-mo: the revolutionary cough-monitoring wearable: Desenvolvimento de um wearable que monitoriza a tosse e que pretende revolucionar a forma como são conduzidos os diagnósticos de doenças nas quais a tosse é um sintoma (respiratórias e gastroesofágicas); a forma como é monitorizada a progressão de condições predominantemente respiratórias (como asma, DPOC, COVID-19, etc.) e pacientes crónicos; bem como a forma como é testada a eficiência das terapias implementadas.
Finalmente o N9ve.REE+Li: Desenvolvimento de tecnologias e processos para a remoção, concentração e recuperação de recursos raros da terra e lítio de águas contaminadas e soluções aquosas, utilizando, para o efeito, procedimentos simples, de baixo custo e amigos do ambiente por biossorção em macroalgas salinas vivas.
Já o 1º lugar da categoria startups é distinguido com um prémio também ele monetário no valor de €50.000 e a possibilidade de concretização de um piloto (prova de conceito) com o Grupo Altice, com a duração mínima de 9 meses.
Numa cerimónia em formato digital e transmitida em SAPO.PT e nas redes sociais da Altice Portugal e da Altice Labs, os vencedores serão escolhidos por um Grande Júri composto por personalidades nacionais.
Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal; Alcino Lavrador, Diretor Geral da Altice Labs; André Veríssimo, Diretor do Jornal de Negócios; António Bob dos Santos, Administrador da ANI; Daniel Traça, Professor e Dean da Nova SBE; Elvira Fortunato, Vice-Reitora da Universidade Nova de Lisboa; Pedro Dominguinhos, Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos; Pedro Duarte, Presidente do Conselho Estratégico da Economia Digital da CIP; Pedro Matias, Presidente do Conselho de Administração do ISQ e Sara do Ó, Founder e CEO do Grupo Your fazem parte do juri.
“Os seis projetos finalistas foram escolhidos de entre mais de 100 candidaturas – 116 –, número recorde de projetos a concurso desde a 1ª edição do AIIA, iniciativa que reforça a inovação como prioridade estratégica da Altice Portugal não só para o desenvolvimento de um ecossistema de parcerias fundamentais, mas também para o do próprio país, cujas economia e capacidade competitiva dependem diretamente do investimento em inovação tecnológica”.