Benoît Potier, Presidente-Director Geral do grupo Air Liquide, diz que o primeiro trimestre de 2016 fica marcado pelo crescimento impulsionado pelo dinamismo da atividade da Eletrónica e pelo aumento de carga das unidades de produção da Grande Indústria. Em termos geográficos, o crescimento foi impulsionado pela Ásia-Pacífico, nomeadamente pela China.
Este trimestre ficou igualmente marcado pela queda das taxas de câmbio e dos preços da energia. Na Europa Ocidental, a procura na indústria foi moderada neste início de ano, enquanto na América do Norte, a atividade continua a ser afetada pelo abrandamento nos sectores do petróleo e do gás, e da fabricação metálica. Em contrapartida, as economias em desenvolvimento exibem um forte crescimento.
“O projeto de aquisição da Airgas progride de modo satisfatório e de acordo com as nossas expectativas. O trabalho de preparação para a integração permite-nos, tal como anunciado em Novembro passado, confirmar um montante de sinergias superior a 300 milhões de dólares. Acresce que os elementos de refinanciamento da operação permitem-nos agora considerar um aumento de capital na ordem dos 3 a 3,5 mil milhões de euros. Finalmente, o calendário de aquisição pode encurtar-se com uma possível finalização no final do 2º trimestre de 2016”.
Excluindo o impacto da aquisição da Airgas e respetivo financiamento, e num contexto comparável, a Air Liquide está confiante na sua capacidade em concretizar um novo ano de crescimento do resultado líquido em 2016.
O volume de negócios do Grupo que tem também uma unidade industrial em Estarreja ascende a 3 872 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2016.