Os novos órgãos sociais da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (ARPTC) tomaram posse, numa cerimónia que decorreu no Montebelo Viseu Congress Hotel.
A ARPTC é uma entidade público-privada, sem fins lucrativos, que se destina à promoção externa do território do Centro de Portugal.As eleições para o triénio 2022-24 decorreram no passado dia 7 de dezembro e reconduziram, por unanimidade, Pedro Machado na liderança da Agência.
Como vice-presidente continua igualmente Jorge Loureiro, enquanto Luís Veiga preside à Assembleia-Geral e Paulo Romão ao Conselho Fiscal.
Na lista de Vogais está Cristina Durães (Hotel Moliceiro).
Na ocasião, Pedro Machado destacou a importância que a ARPTC tem desempenhado na evolução turística da região.
“A ARPTC é um veículo privilegiado que potencia o Centro de Portugal, nas suas múltiplas facetas, além-fronteiras. Desempenha um trabalho crucial para a internacionalização das empresas de turismo, ajudando-as a apostar em novos mercados”, sublinhou, elencando em seguida os principais desafios que os próximos anos colocam à atividade turística na região Centro de Portugal.
Restaurar a confiança dos viajantes, apostar no mercado nacional, recuperar o fluxo turístico internacional, aumentar o número de dormidas e as receitas em todo o território, apostar na sustentabilidade do território e das suas comunidades, aumentar o investimento público no território e enfrentar a escassez de mão de obra são os desafios elencados.
Pedro Machado antevê a necessidade de atrair mão de obra de outros países.
"O país vai ter necessariamente de recrutar a nível externo, de preferência em países que tenham afinidades connosco".
O responsável pela agência deixou vincada a necessidade de investimento público no setor da mobilidade.
"A região Centro de Portugal ainda se debate com dificuldades a nível da mobilidade, como a transformação da IP3 em autoestrada, a conclusão do IC6, a ligação Castelo Branco-Cáceres e a ferrovia”, concluiu.
Antes, o novo Presidente da Assembleia Geral, Luís Veiga, recordou o percurso de crescimento de notoriedade da região e apelou para uma discriminação positiva.
“Hoje, a região Centro de Portugal já é conhecida e identificada por todos, mas ainda é subalternizada pelas autoridades. Representamos um terço do país e merecemos mais reconhecimento”, disse.