O Clube dos Galitos assume conversas com Ribau Esteves para ajudar a pensar a construção de uma nova piscina na cidade.
Na mensagem de ano novo, em que faz um balanço ao ano que termina e lança os desafios para 2020, António Granjeia assumiu que depois de mais um ano de sucessos mas com dificuldades, tem sido possível conversar com a autarquia sobre a requalificação da piscina usada pelo clube (as antigas piscinas do INDESP).
Na agenda das conversas estão dossiês como a melhoria dos acessos e envolvente ao posto náutico, a recuperação do espaço envolvente ao pavilhão nomeadamente a iluminação, estacionamento, zona dos campos de padel e estudo do projeto de uma nova piscina na cidade.
“A Câmara Municipal de Aveiro tem sido um parceiro fundamental para o Clube dos Galitos. O apoio prestado pela autarquia tem sido e determinante, tanto em termos financeiros, como materiais. O Clube dos Galitos tem tido com a CMA uma relação institucional próxima e de grande abertura. Agradecemos a confiança que temos tido por parte do executivo camarário e em especial do presidente Engo Ribau Esteves”, refere a nota assinada pelo presidente.
O ano de 2019 fica como um “bom ano” para o Clube dos Galitos.
Garantiu 56 títulos de campeão nacional, 1 título de Vice-Campeão europeu, 18 recordes nacionais e viu 15 atletas representaram as seleções nacionais.
Gino Caetano com apuramento para os Jogos Olímpicos de 2020 (natação adaptada); Diogo Carvalho ainda na luta para alcançar a sua 4ª participação olímpica; Carolina Fernandes que bateu inúmeros recordes Nacionais e os vice campeões europeus de Padel, João Nunes e João Grilo, figuram entre os atletas em destaque.
“É essa a essência da vida quotidiana do clube que exige de todos os dirigentes e seccionistas, muita determinação, uma grande dedicação e muita energia. É sobretudo encarando os desafios como novas oportunidades que devemos prosseguir a nossa ação. Foi um ano de intensas alegrias, de assumir ainda mais responsabilidades, mas também de muitas conversas sobre o nosso futuro enquanto coletividade que quer continuar a servir Aveiro com dedicação”.
Com agradecimentos a dirigentes e atletas, Granjeia destaca a revisão estatutária e deixa uma crítica já habitual à forma como o poder central gere a relação com as agremiações desportivas.
“O Estado português continua incapaz de gerar políticas de promoção do desporto e da juventude menos centralistas, mantendo-se inabilitado para ajudar a resolver problemas burocráticos relativos a instalações desportivas, zelosamente complicando assuntos que deveriam ser de fácil burocracia. Já vimos reclamando desta situação há vários anos. As associações são tratadas apenas como contribuintes e não como parceiros essenciais na sua missão de apoiar os cidadãos como prevê a Constituição da Nação. Na altura de apresentação de mais um orçamento de estado continua-se a não se ter em conta esta enorme força que são as associações. Obrigam-nos a cumprir regras descabidas e anacrónicas perante o propósito das associações, comparando-nos a empresas comerciais que não somos, a preencher vezes sem contas os mesmos formulários para análise de situação, afundando-nos nas teias administrativas de uma interminável burocracia”.