Ílhavo: Calão é uma maneira de reagir contra a classe dominante - Senos da Fonseca.

Senos da Fonseca justifica a edição de um livro sobre o linguajar ilhavense com a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a história de Ílhavo.

O autor apresentou "O Calão no Linguajar do Ilho".

Esta obra tem por finalidade "inserir, contextualizando, regionalismos, neologismos, ilhavismos, modos, expressões, e ou até, sonoridades de diálogos, parte do cardápio de uma microcultura, consolidada e recriada neste recanto lagunar, onde confluíram e se movimentaram, gentes vindas de muitas paragens, impregnadas de culturas claramente diferentes".

É, segundo Senos da Fonseca, a “prova” da existência de duas comunidades bem diferenciadas, que estiveram na origem e afirmação de Ílhavo.

Condições sociais diversas, numa cidade divida entre ricos e pobres, área agrícola e zona piscatória (com áudio).

Entrevistado por Fernando Borges, Senos da Fonseca falou desta incursão por uma temática mais abrangente.

Mais habituado nos últimos anos a escrever sobre embarcações da ria, o autor entende que a obra ajuda a compreender a história da cidade (com áudio)

 

foto: Etelvina Almeida