Mano Nunes (na foto) reage à exclusão do Beira-Mar das ligas profissionais e firma-se “destroçado”.
O antigo dirigente admite que o mais importante é “limpar as lágrimas e começar de novo” para devolver o Clube “à ribalta”.
“Recordo tempos idos e lembro-me de tudo e de todos. Sinto uma tristeza profunda e faço um esgar de raiva. Os 'artistas' que começaram com esta derrocada em 2005 e os que a finalizaram, com o acordo que fizeram com o homem do Irão. Algum dia terão a consciência tranquila? Mas será que algum dia a tiveram? Julgo que não, pois a vaidade, ofuscou-lhes tudo”, escreve o antigo dirigente no Facebook.
João Pedro Dias, membro da Assembleia-Geral, diz falar a título pessoal para demonstrar conformismo. “Se este for o preço necessário para acabar com uma SAD ao serviço de interesses estranhos e espúrios, em nada condizentes com o passado, a história e os valores do Sport Clube Beira Mar, abençoada decisão, por muito dura que seja no imediato, por muito triste que possa parecer. A médio e longo prazo será, inquestionavelmente, uma forma de o Clube se reencontrar consigo mesmo e com a própria cidade”.