Filipe Teles considera que o país deve encontrar uma visão integrada para as pequenas parcelas da anunciada descentralização que se constrói com base em fragmentos.
O Pró-reitor e professor da UA apresentou esta semana o ensaio “Descentralização e Poder Local em Portugal”, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, numa análise sobre o funcionamento do poder local e os motivos que conduzem a processos de descentralização.
Expõe argumentos a favor e contra a distribuição de poder.
Filipe Teles classifica Portugal como país “centralizado”, dos mais centralizados da Europa, a necessitar de integrar as diferentes medidas (com áudio).
O investigador defende a importância da descentralização na coesão territorial, sustentabilidade, política urbana e no combate à desertificação de territórios rurais, criação de serviços públicos capazes de atender às expectativas de cidadãos e garantindo aprofundamento dos mecanismos de participação pública e escrutínio.
Resume as principais ideias na importância do país “perder” o medo de ceder poder e criar respostas mais eficazes ao nível da governação.
Admitindo que a regionalização não é a resposta para todos os problemas acredita que dará condições para uma melhoria das condições de vida (com áudio)