O autocarro do Arcozelo, da Associação de Futebol do Porto, foi atingido por objetos que danificaram a viatura e as informações apontam para um “erro” numa ação que visaria o autocarro do Gafanha depois do jogo com o Salgueiros, no sábado, no campo do Castelo da Maia.
A polícia investiga este incidente que não provocou feridos mas danos materiais no autocarro da equipa que joga na distrital do Porto e que terá sido vítima colateral de um ataque destinado ao GD Gafanha.
A polícia terá feito escolta ao Gafanha até à saída do Porto sem que houvesse incidentes e há a convicção de que o ataque ao autocarro do Arcozelo tenha surgido por engano uma vez que a viatura visada seria a do Gafanha pelas semelhanças na decoração das viaturas.
Mais um caso de violência que ensombra o futebol. Na tarde de sábado registo, ainda, para a saída dois minutos antes do final do jogo do repórter Paulo Tavares (Terra Nova) aconselhado a abandonar o estádio do Castelo da Maia mais cedo, por questões de segurança, uma vez que as forças policiais iriam dar atenção ao que se passava no campo e na bancada.
Salgueiros e Gafanha tinham protagonizado um jogo tenso na primeira volta, na Gafanha da Nazaré, e o cenário repetiu-se com alguns supostos adeptos do Salgueiros mais exaltados num jogo que terminou empatado e que atrasou a equipa na luta pela subida aos campeonatos profissionais.
A claque do Gafanha optou por não marcar presença no jogo de sábado para evitar desacatos, algo que os apoiantes do Salgueiros interpretam como sinal de responsabilidade pelas cenas do final do jogo da Gafanha.
Um dirigente do Arcozelo faz referência ao ataque e fala em “bárbaro ataque da claque do Salgueiros” salientando que o destinatário seria o autocarro do Gafanha. “Apenas passamos no sitio errado a hora errada”.
João Paulo Ramos, presidente do Gafanha, manifestou-se solidário e agradeceu o trabalho das forças de segurança. “Agradecimento a todos intervenientes no jogo de hoje em especial a força policial pelo grande trabalho”.