É provavelmente a última esperança de viabilizar o futebol profissional do Beira-Mar. A pensar na venda das ações a um investidor externo é preciso acordo em tribunal entre Majid Pishyar, Omar Scafuro e Paulo Silva que discutem a titularidade da SAD.
Com os prazos a apertarem para a inscrição na próxima época e com a necessidade de investir entre 1 e 1,5 milhões de euros para saldar compromissos ao fisco, aos atletas e outros credores que são condição para a inscrição nas provas profissionais, a audiência preliminar, de hoje, no Tribunal, naquela que é a ação de fundo sobre a titularidade da SAD, promete ser momento importante.
Caso haja acordo entre as partes há esperança num eventual negócio de revenda e injeção de dinheiro. Caso falhe o acordo e o processo se arraste em Tribunal os prazos da inscrição ficam em risco e dependentes da vontade de Majid Pishyar investir na viabilização do futebol.
Omar Scafuro pagou 150 mil de 450 mil euros pela SAD e Majid Pishyar considerou-se enganado. Quanto ao Italiano diz que acordou algo que não teve reflexo na situação financeira da SAD e que havia compromissos que não foram assumidos por Pishyar no ato da venda. Também se afirma enganado.
Libertar as ações e permitir a venda será a resposta mais rápida para o problema da falta de tempo.