O Chega já divulgou o programa eleitoral com 10 áreas de intervenção.
Transparência e Escrutínio; Executivo; Carga Fiscal – IMI – Custos – Receita; Juventude e Educação; Ambiente e Bem Estar; Emprego, Atividade ocupacional e Indústria; Cultura; Cidadania; Ordenamento do território e Infraestruturas e Terceira idade e Natalidade são os pilares da ação.
Na sua primeira candidatura, o partido que se afirma como “Nacionalista” e “Conservador” reafirma a aposta na divulgação dos projetos, contratos, adjudicações e todos os movimentos financeiros de investimento.
Defende a aposta em serviços municipalizados com “meios e recursos” e menos recurso à subcontratação.
Reduzir custos com equipamentos mais eficientes e reduzir carga fiscal é outro dos princípios seguidos pela candidatura de Luís José.
A isenção do pagamento de IMI pelos bombeiros voluntários é bandeira no programa que defende a criação de um plano estratégico económico sustentável, sobre a gestão e manutenção dos museus, bibliotecas e todas as outras infraestruturas de utilidade pública, quer sejam lúdicas, culturais, educativas ou desportivas.
O Chega defende acesso grátis a manuais escolares, a todos os alunos do 1o ciclo, com a evolução gradual desta medida, até a conclusão do ensino obrigatório, e o mesmo princípio nas refeições escolares.
No ambiente, as grandes apostas são o incentivo à mobilidade sustentável e investimento na produção de energia elétrica através da Energia Eólica (ventos) e Hídrica (marés).
O estacionamento nas praias deve, segundo o Chega, ajudar a custear investimentos na manutenção das praias.
Ordenar os parques industriais, criar novos loteamentos para instalação de mais indústria e criar o banco de emprego são pilares do programa económico.
A revisão global do programa 23 milhas com livre acesso dos centros culturais, (ílhavo, Vista Alegre, Gafanha da Nazaré e Costa Nova) e a aposta nos artistas locais e na cultura popular destacam-se na área cultural.
A criação do provedor do cidadão para os serviços públicos do concelho, as transmissões de reuniões de Assembleia e a plataforma de comunicação direta com o executivo estão entre as propostas para o reforço da cidadania ativa.
O Chega quer acabar a rede de saneamento e águas e defende cooperação mais intensa com as IPSS no cuidado aos seniores.
Autointitulado partido reformista, o Chega diz que “chega de promessas” e pede vida novas nas autarquias locais.
“Somos um Partido reformista, mas como é evidente neste programa, não queremos mudar tudo, queremos sim mudar o que está mal, queremos escrutínio, queremos transparência, queremos restaurar a dignidade de Portugal, dos Portugueses, e dos nossos Munícipes, mas só o faremos por via pacífica, na base do diálogo e dos nossos princípios morais”.
Luís José explica que as bandeiras nacionais são também bandeiras locais.
“Somos um Partido nacionalista e conservador, porque assumimos o valor histórico de Portugal defendemos as nossas tradições, as nossas culturas usos e costumes perpetuados ao longo do tempo, mas têm sido alvo de inúmeras tentativas de banalização e desprezo, quer a nível Nacional, Distrital, Municipal ou Local, com o constante incremento de políticas, ações ou ideologias ditas modernas, satisfatórias apenas para uma classe minoritária pseudo elitista”.