A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré deixou vincada a ambição de manter a atividade por mais 50 anos e chegar ao centenário com vitalidade.
O tom da festa dos 50 anos assinalados em Gala de aniversário que homenageou antigos dirigentes, fundadores e alunos.
Nas atividades atuais destaca-se pelo setor cultural e desportivo, pelo fomento da dança, especialmente nas modalidades de dança contemporânea e ballet, e pela ginástica ritmica, tendo conquistado títulos nacionais.
Marisela Simões, com 9 anos de liderança, a cumprir o terceiro mandato, revela que o projeto está consolidado e tem resultados para apresentar (com áudio).
As Casas do Povo, criadas em 1933, inicialmente estruturadas como organismos corporativos primários de cooperação social, foram em grande parte extintas no final dos anos 70, mas algumas mantiveram atividade.
No universo de mais de 1000, pouco menos de uma centena conseguiram reinventar-se, o que para o antigo dirigente José Arvins é sinal de sucesso (com áudio).
As Casas do Povo foram reestruturadas como pessoas coletivas de utilidade pública, de base associativa, com o objetivo de promover o desenvolvimento e o bem-estar das comunidades, com ações de animação sociocultural, em colaboração com o Estado e as Autarquias.
A da Gafanha da Nazaré foi fundada em 1973 e está instalada na antiga escola primária da Chave.
João Semedo, vice presidente da Câmara de Ílhavo, diz que os sinais deixados por este tipo de organização são espelho do que deve ser o associativismo (com áudio)