Jacinta assume que a investigação académica e o ensino complementam na perfeição a vida de artista de palco porque permitem a vida à “luz do dia” e em contacto com o mundo.
A cantora de jazz da Gafanha da Nazaré iniciou num movimento mariano o gosto pela música, seguindo depois para a Universidade de Aveiro, Estados Unidos onde fez mestrado e Universidade do Minho onde conclui o doutoramento.
É professora no Brasil e regressa a Portugal para formações, congressos e concertos.
O novo álbum “Semhora” é o sétimo da carreira e resulta da partilha do palco com um único instrumentista, de baixo elétrico de seis cordas.
O baixista da cena musical brasileira, Paulo Dantas, esteve envolvido neste projeto que conta com seis grandes composições do repertório brasileiro e seis do repertório norte-americano, com arranjos de Jacinta.
Trabalho que esteve na base da tese de doutoramento e que ajuda a confirmar as vantagens de um trabalho que mistura a investigação e os palcos. Uma forma de não parar no tempo e de não deixar de viver com a luz do dia: