O primeiro prémio da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro vai para os Países Baixos.
A obra "Balance in Red", da autoria de Paula Bastiaansen, venceu a edição deste ano que abriu portas no fim de semana com o anúncio dos premiados.
O segundo prémio vai para a obra "Grow", da autoria de Hidemi Tokutake, do Japão, e o terceiro para "Handle with care", da autoria de Ming-Miao Ko, de Taiwan.O presidente da Câmara de Aveuiro destacou na abertura o encontro de artistas de vários países e o seu encontro com a Capital Nacional da Cultura (com áudio)
A partir deste fim de semana e até 28 de Janeiro há atividades diárias em vários pontos da cidade.
Esta segunda com a masterclass “entre nosostros y el barro”, às 17h30, no Museu de Aveiro / Santa Joana.
Juana Fernandez orienta a demonstração do processo de trabalho através da modelação em argila e posterior aplicação de pigmentos.
Amanhã, terça, às 18h, na Galeria Morgados da Pedricosa, atua o duo Isabel Pereira e João Loureiro.
Tessitori é um duo de Viola de Arco e Guitarra Clássica formado por dois músicos premiados a nível nacional e internacional.
Isabel Pereira e João Loureiro formaram o duo enquanto estudantes na Royal Academy of Music – Londres.
O ensemble tem vinte anos de carreira. Cativados pela sonoridade única do ensemble, começaram por explorar o escasso repertório existente para esta formação e a enriquecê-lo através de arranjos de obras celebradas e a criação de obras originais.
Destaque para as exposições patentes ao público nomeadamente no Museu de Santa Joana onde são exibidos os 104 trabalhos de 84 artistas submetidos a concurso e que foram selecionados pelo júri.
Refeência ainda para “A Poética da Erosão. A Obra Cerâmica de Cecília de Sousa” patente ao público na Galeria da Antiga Capitania.
Cecília de Sousa destaca-se como um dos nomes mais importantes de entre os artistas que se dedicaram à produção cerâmica na segunda metade do século XX.
A sua obra é dotada de uma expressão poética, da linha e da cor, que ganha cada vez maior identidade e se acentua no contraste progressivamente matérico dos seus objetos.
Poucos artistas trabalharam a cerâmica na dimensão que Cecília de Sousa o fez.
Ela introduziu nas suas criações o tempo, a erosão, a memória de criações e civilizações arcaicas, construindo peças que parecem quase arqueológicas, testemunhos de idades esquecidas e culturas ignoradas. No Museu de Arte Nova apresneta-se “Paraíso Frágil” de Ellen Van Der Woude.
As obras de arte são um reflexo da observação próxima do artista e da sua ligação ao mundo natural, da sua resiliência e fragilidade, ao mesmo tempo que compreende os laços perdidos entre a humanidade e a natureza.
Na estação da CP apresenta-se “Paisagens Entrelaçadas” de Juana Fernández com peças de argila.
Laure Delamotte-Legrand apresenta “Pedra e Mar” no Museu da Cidade.
Foto: Paula Bastiaansen