Ângelo Ferreira é o novo diretor executivo da Orquestra Filarmonia das Beiras.
O antigo dirigente da Associação Académica da Universidade com carreira na academia e reconhecido por projetos na ligação a Timor é agora o responsável pela direção da Orquestra.
Na primeira comunicação sobre o exercício do cargo destaca a carreira da Filarmonia para dizer que “fez prova de que foi uma aposta ganha a descentralização a este nível”.
“Faz ainda prova de que existem músicos de elevada qualidade em Portugal, e em particular na região, o que se deve a múltiplos fatores, dos quais quero destacar as bandas filarmónicas, os conservatórios, outras escolas de ensino artístico e a Universidade de Aveiro (UA), à qual a orquestra está desde o início intimamente ligada”.
Ângelo Ferreira destaca, ainda, a vocação universalista da região para acolher músicos de todo o mundo.
No momento em que assume as funções de Diretor Executivo sublinha os apoios financeiros e materiais que garantem a sua sustentabilidade, destacando o financiamento do Ministério da Cultura, através da Direção Geral das Artes, das Câmaras Municipais e outras instituições que fazem parte da Associação Musical das Beiras (AMB), como é o caso da UA, assim como de todas as entidades que contratam concertos.
Elogia a aposta da Câmara de Aveiro na Casa da Música em Aradas, nova sede da Orquestra e anuncia a aposta no aprofundamento de relações com a comunidade.
“É um privilégio liderar esta equipa extraordinária, de músicos e outros profissionais, que procurará aprofundar nos próximos tempos a relação com as autarquias, empresas e outras forças vivas da região, com vista a fomentar, numa abordagem inovadora, a aproximação das comunidades à música e à música erudita em especial”.