O futuro das políticas de juventude a centrar atenções no debate político em Ílhavo.
Com a nova maioria a dizer que quer honrar o trabalho feito pelo executivo anterior mas com a preparação de planos setoriais, o PS pede mais ambição e o PSD diz que a história não se apaga mudando o nomes às coisas.
São três visões transportadas para o debate em Assembleia Municipal.
A deputada vogal do Partido Socialista, Diana Gandarinho, sugere “mais ambição” nas políticas de juventude do Município de Ílhavo e diz que esse objetivo não ser alcança com a manutenção das medidas seguidas pelo executivo anterior.
Salienta que esse passo dispensa debates sobre a paternidade dos prémios que distinguem a ação da Câmara no mandato anterior.
A autarquia garantiu o selo de Município Amigo da Juventude e o PS realça o facto de ser na categoria de uma estrela, a “categoria mais modesta”.
Diana Gandarinho explica que é fundamental a elaboração do Plano Municipal de Juventude, Orçamento Participativo Jovem ou a constituição de uma Comissão Permanente do Conselho Municipal da Juventude.
E como exemplo sugeriu mecanismos de apoio ao empreendedorismo com a criação de espaços municipais para associações e projetos jovens (com áudio).
Rui Rufino, do Movimento Unir para Fazer, defende a nova maioria e diz que a ambição pelas 3 estrelas é comum.
"Fico feliz por saber que o PS reconhece a importância dos prémios. Não está satisfeito com uma estrela e a nossa ambição também é grande. É claro que vamos trabalhar para as três estrelas".
André Guimarães , do PSD, pediu novidade nas políticas municipais e diz que isso está para lá de mudança nos nomes das ações.
Deu o exemplo do Marolas (na foto) que passa a Mariato e defendeu o aproveitamento de marcas registadas como ato de boa gestão (com áudio).
João Campolargo reagiu à crítica e acusou a oposição de não valorizar os fóruns abertos para debater políticas para a Juventude.
Assegura que a autarquia tem essa abertura para construir políticas que envolvam os mais novos (com áudio)
foto: Helder Bernardo
