O PS afirma que há “fome em Aveiro”e que é necessário reforçar os apoios ao tecido social deixando palavra especial para a cultura.
“Fome de pão, fome de apoio à inclusão, fome de proximidade com todos sem excluir ninguém, nos bairros sociais, nas freguesias fora do núcleo urbano, em setores-chave para a retoma mesmo em tempos de pandemia”.
No dia em que foi lançada a obra de recuperação do Aveirense, o principal partido da oposição questionou a falta de apostas na promoção cultural.
“No Dia Mundial da Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, coincidência ou não, ganhou particular relevo a vigília cultura e artes. O Governo já lançou uma linha de financiamento de 30 de milhões de euros. É preciso mais, com certeza! Um Município e Cidade candidatos a Capital Europeia da Cultura este é um excelente motivo para fazer diferente na forma de entender a arte, a cultura, as expressões: dar palco à produção cultural local e contribuir também para a recuperação económica dos diversos setores. Num momento em que avança a requalificação-recuperação do Teatro Aveirense, recuperar-se a programação cultural de Aveiro e dos aveirenses, a produção cultural local, desenvolver uma estratégia de emergência coesa, alicerçada no legado histórico e nos recursos de Aveiro que vise tornar o município um centro de referência que se quer trabalhar viver. Apoiar as novas tendências de produção cultural. Apoiar todas as coletividades, grupos que se dedicam a práticas culturais, e reforçar a contribuição da Universidade de Aveiro para atividades úteis à agenda cultural; reforçar o papel das atividades económicas tradicionais na produção cultural; relançar a FARAV; fomentar um Parque da Vida Cultural, um espaço onde se promova a vivência da cidade com comércio tradicional dinâmico, arte pública, atividade desportiva e convívio”.