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Desde abril de 2022 que os contratos de crédito à habitação têm novos prazos máximos. O objetivo dos reguladores é o de evitar que os bancos corram riscos excessivos na concessão de crédito e que o acesso ao financiamento por parte dos clientes bancários seja cada vez mais sustentável, minimizando o incumprimento. Assim, para titulares de novos contratos com idade até 30 anos continua a ser possível estender o prazo do crédito até aos 40 anos.

Com o início de cada ano renovam-se as promessas de mudança de comportamentos, na esperança de uma nova vida, plena de realizações. No pacote dos desejos para o novo ano é frequente a vontade de ter uma vida financeira mais saudável, na medida em que esta pode ser a base para outras metas mais exigentes. Contudo, o ritual de promessas de ano novo só terá os seus frutos se formos capazes de aliar a intenção à ação, algo que é ainda mais evidente no caso da gestão das nossas finanças pessoais. Para pôr em prática este desejo a palavra-chave é planeamento.

Eis-nos chegados ao Natal de 2022, e bem próximo ao marco de mudança mental que é a passagem para o novo ano. Os próximos dias vão certamente ser marcados por uma mística em que, independentemente da crença, idade ou condição social, todos sentem a época de forma diferente, intensa e especial.

O entusiasmo da época natalícia é por vezes responsável por alguns excessos com impacto direto na nossa carteira e no ambiente. Num ano em que são evidentes as dificuldades financeiras das famílias, e em que tanto se fala dos problemas ambientais, optar por uma celebração orientada para a sustentabilidade faz ainda mais sentido. Para começar, a escolha da árvore! Árvores artificiais podem ser usadas por vários anos, mas se a opção for natural, há algumas associações de cariz solidário onde é possível alugar a preços acessíveis.

O calendário marca hoje o Dia Mundial da Poupança, celebrado com o intuito de alertar para a importância de reservar liquidez, disciplinar consumos e evitar o sobreendividamento, como estratégias para promover o bem-estar pessoal e enfrentar períodos conturbados. O contexto atual justifica uma reflexão sobre hábitos de poupança, em especial em Portugal, onde a taxa de aforro é cronicamente reduzida. O baixo rendimento médio explica apenas parte deste problema. Há que acrescentar o apelo ao consumo, o acesso fácil ao crédito e a baixa remuneração das aplicações.