Qual é a pegada carbónica do Natal?
Chegou o Natal! Temos rabanadas, sonhos, o pão-de-ló a sair do forno e as entradas na mesa! E para prato principal: bacalhau cozido, peru assado ou polvo guisado? Normalmente, a escolha é simples e a tradição e gostos da família é que ganham. Mas tudo o que fazemos (comemos!) tem um impacto ambiental e as refeições de família nesta quadra festiva não são exceção. Mas há menus com menor pegada ecológica! A pegada de carbono é um indicador vital para entender e combater a crise climática, é uma metodologia que permite quantificar as emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa.
Um estudo da Universidade de Aveiro concluiu que 30% da pegada ecológica portuguesa vem dos alimentos, mais do que dos transportes ou da energia.
Então vamos lá comparar as várias opções que temos para o prato principal:
-O bacalhau seco e salgado tem um impacto ambiental de 2kg de carbono equivalente por quilo, já o bacalhau que foi apenas salgado emite 4kg de carbono equivalente.
-Cada quilo de polvo ou lula equivale a 6,3kg de dióxido de carbono.
-O peru equivale a 6kg de carbono emitido por cada quilo de carne.
-A carne de porco, do tão apreciado Leitão da Bairrada, tem uma pegada de 7kg de dióxido de carbono por quilo.
- Mas para quem gosta de cabrito ou borrego temos más noticias, a produção deste tipo de carnes é a que mais impacto tem, a sua pegada equivale acerca de 24 kg de dióxido de carbono por quilo de carne.
Por isso, pense bem antes de escolher a ementa para a próxima refeição em família!
Boas festas!
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemCOP2601.11.2021Ouvir
A 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) aproxima-se, naquele que é um momento crítico para se cumprir o Acordo de Paris sobre o clima. Limitar o aquecimento da Terra a 1,5⁰C implica reduzir para metade as emissões globais até 2030, o que obriga a acelerar bastante o processo de descarbonização em todo o mundo. Se a ação climática se limitasse às políticas atualmente em curso, tal resultaria num aquecimento global no mínimo de 2,9⁰C, incompatível com a ambicionada proteção para a biosfera e vida na Terra.
Há vários objetivos para serem conseguidos:
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ImagemMestrado em engenharia do ambiente25.10.2021Ouvir
Já lhe falámos sobre a excelente escolha que é fazer uma licenciatura em engenharia do ambiente. Se não ouviu, oiça o podcast do dia 16 de Agosto. Hoje vamos mais longe! Mas bem perto de si, na Universidade de Aveiro, há também o mestrado em engenharia do ambiente. Este curso oferece conhecimentos especializados em biologia, química, mecânica, engenharia e governança, e pretende formar técnicos capazes de prever e caracterizar problemas ambientais e propor soluções para a sua gestão integrada. É uma formação altamente qualificada e orientada para o ambiente empresarial.
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ImagemDestralhar solidário18.10.2021Ouvir
Anualmente todos fazemos resoluções e, quase sempre, desejamos fazer o desapego de uma grande quantidade de coisas que acumulamos nas nossas casas. Conseguir viver apenas com o que é essencial é para muitos de nós um dos principais objectivos.
A pandemia veio reforçar esse sentimento e, ao estarmos confinados, dedicámos mais tempo a organizar as nossas casas e a torná-las mais clean e práticas.
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ImagemDAO vai a escolas11.10.2021Ouvir
É aluno ou professor numa escola secundária aqui na região de Aveiro (ou arredores)?
Se sim, este minuto pode ser para si.
O Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA é muitas vezes convidado para palestras e/ou atividades organizadas nas escolas secundárias e onde se visa e promove as questões ambientais e de sustentabilidade.
Como sabemos que estas questões são cada vez mais urgentes e é na educação que se deve agir para conseguir os maiores beneficios no futuro, o DAO aceita sempre, com motivação, esses convites.
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ImagemReciclar chinelos04.10.2021Ouvir
Acabaram os dias de verão e de praia e de certeza que tens um par ou dois de chinelos de praia que já estão muito estragados para usar, não os coloques no lixe, recicla-os!
Uma conhecida marca de chinelos de praia está a recolher chinelos – de qualquer marca – e a transformá-los numa nova matéria prima, como por exemplo em esteiras de yoga ou em solas de calçado. Todo o processo é realizado pela Rubberlink, uma empresa parceira de tratamento de resíduos de borracha.