Poupar água virtual
Cerca de 70% da superfície do planeta é coberta por água. Embora a maior parte esteja nos oceanos, podemos encontrá-la também na atmosfera, no solo e em todos os seres vivos. Na verdade, em média, 70% do peso de cada ser vivo é água. No entanto, esta é apenas uma pequena parte do quanto a nossa vida depende da água.
Já ouviu da água virtual? É a quantidade de água necessária para produzir e nos fazer chegar os bens que consumimos no dia-a-dia. Com estas contas, o nosso consumo de água é surpreendente: cada português consome diariamente 2300 litros dos quais apenas 200 provêm directamente das torneiras em casa!
Sobre esta água que não se vê, mas que é necessária para produzir e trazer-lhe à mão o seu snack favorito, deixamos-lhe alguns números curiosos para pensar:
-uma chávena de café: 140 litros
-uma maçã: 70 litros
-um copo de leite: 200 litros
-uma fatia de pão: 40 litros
-um delicioso hambúrguer: 2400 litros
-um ovo: 135 litros
-um pacote de batatas fritas: 185 litros
-um copo de cerveja: 75 litros
Naturalmente, o preço de cada um destes produtos inclui o custo da água que foi precisa para chegar até si. Por isso, não se esqueça de fechar a torneira não só enquanto lava os dentes, mas também na hora de comprar, e poupar.
Pense no ambiente...nem que seja um minuto!
Flávio Silva
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Episódios
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ImagemO que é isso de economia circular?18.03.2019Ouvir
Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
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ImagemConsumo Responsável18.02.2019Ouvir
A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?